O Museu Afro-brasileiro Pai Procópio do Ogunjá (MAPPO), traz a história desse grande Babalorixá que marcou uma época, mas também é um mergulho na história, estética e imaginética do culto afro-brasileiro.
Esfera: Privada
Tipo de Esfera: Associação
CNPJ: 32506595000148
Acessibilidade: Sim
Acessibilidade física:
Horário de funcionamento: O Museu está dentro do Terreiro Ilê Axé Ojisé Olodumare
Funcionamento em Períodos de Função do Terreiro ou
Agendamento Prévio
Email Público:casadomensageiro@gmail.com
Telefone Público:(71) 99255-4222
Endereço:Estrada da Tiririca, s/n, Barra de Pojuca, Cachoeirinha, 42825-000, Camaçari, BA
Ao Museu Afro-Brasileiro Pai Procópio de Ogunjá foi atribuída a categoria de museu de território e a missão de preservação, pesquisa e divulgação da história, cultural e simbologias africana e afro-brasileira tendo como personagem propulsor Pai Procópio de Ogunjá, figura icônica do Candomblé da Bahia, da década de 1920, que dedicou sua vida ao culto dos orixás e a liberdade de religiosa; o museu dedica-se também a discutir o que possa se relacionar com preservação do meio ambiente, a ciência e as tecnologias ancestrais do continente africano e a história social e cultural da diáspora africana no Brasil.
Critérios de uso do ponto de memória
O Museu Afro Brasileiro Pai Procópio de Ogunjá é um museu de território sediado no Ilê Axé Ojisé Olodumare (Casa do Mensageiro), tendo sido inaugurado no dia 07 de novembro de 2020. Situa-se em um lugar privilegiado, às margens da Reserva Ecológica Sapiranga, em Barra de Pojuca, município de Camaçari, Bahia.
O MAPPO é gerido pela Associação Afrobrasileira Casa do Mensageiro Terreiro Ilê Asé Ojisé Olodumare (AFROCAM), uma entidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede no Ilê Axé Ojisé Olodumare.
O acervo do museu é composto de fotografias, jóias, objetos do culto, documentos, vídeos e mais de vinte peças do culto a Exu, patrono da Casa do Mensageiro, além de objetos do próprio Pai Procópio de Ogunjá. O acervo conta com uma exposição permanente no Museu que preserva a história de Pai Procópio e do Ilê Ogunjá, da Casa do Mensageiro, bem como da comunidade afro-religiosa baiana e brasileira. O acervo representa a resistência histórica do povo de axé, e transmite o objetivo de informar e referenciar o público visitante acerca das memórias que valorizam a identidade racial, religiosa e ecológica das populações negras.
A instituição possui ainda uma grande área verde, com conjuntos importantes de espécies animais e vegetais, que completam um valoroso acervo zoobotânico. As ações do museu são direcionadas aos membros do Ilê Asé Ojisé Olodumare, a comunidade de Barra do Pojuca, a pessoas praticantes e simpatizantes (que sejam ou não adeptas ao Candomblé), famílias em situação de vulnerabilidade social e comunidades tradicionais da região como pescadores e residentes nas margens do Rio Pojuca.
Inventário Participativo: processo de inventariação do patrimônio material e
imaterial em que os próprios grupos e comunidades locais atuam como protagonistas na
identificação, seleção e registro das referências culturais mais significativas para
suas memórias e histórias sociais.
Possui Conselho Gestor?
Conselho Gestor: instância deliberativa constituída por um grupo representativo da comunidade,
responsável pelo acompanhamento das ações de museologia social desenvolvidas e pela interlocução
com o estado e com os demais grupos e movimentos sociais, meios de comunicação locais e parceiros externos.
Para sua formalização são realizados relatórios e atas com registro e informações sobre os membros e reuniões.